quinta-feira, 29 de julho de 2010

Conheçam as candidaturas do Pstu no Maranhão






Senadora
Claudicea Durans - 161
Formada em Pedagogia, é professora do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) antigo CEFET, militante do movimento negro da CSP Conlutas, nova Central fundada no CONCLAT e da Oposição ao Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Maranhão. Foi candidata a vereadora nas eleições de 2008.





Senador
Noleto - 163
Formado em Ciências Econômicas, trabalhou na ALUMAR, empresa metalúrgica do grupo ALCOA na década de 1980. Participou da Oposição Metalúrgica, sendo perseguido e demitido da empresa com a colaboração da direção do Sindicato ligada ao PC do B. Atualmente é funcionário da Assembléia Legislativa do Maranhão e foi fundador do Sindicato dos Servidores da Assembléia. Foi candidato ao Senado em 1998.



Deputado Federal
Eloy Natan - 1616
Formado em Ciências Econômicas na UFMA, é bancário da Caixa Econômica Federal. Diretor do Sindicato dos Bancários do Maranhão e membro da CSP Conlutas, nova Central fundada no CONCLAT. Foi candidato a vice-prefeito em 2008.









Deputado Estadual
Ramon Zapata - 16116
Formado em Filosofia, é professor da rede de ensino básico estadual e federal. Iniciou sua militância no movimento estudantil universitário da UFMA. Atualmente participa da Oposição Educação Estadual. Foi candidato pelo PSTU ao Senado em 2002 e 2006.






É operário, é lutador, é Marcos Silva pra governador!

Ex-militante do Sindicato dos Trabalhadores em Indústria de Lacticinios e Carnes e da CUT-MA. No 1º Governo Roseana Sarney (1994-1997), a COPEMA, empresa pública que Marcos Silva trabalhava e principal base do Sindicato foi liquidada e Marcos e mais centenas de trabalhadores perderam seus empregos. Durante 10 anos no mercado informal ajudou a organizar Comitês de desempregados e ocupações urbanas na capital São Luís. Candidato ao governo do Estado em 1998 e 2002, em 2006 teve seu registro cassado pela Justiça Eleitoral em uma clara perseguição política e ainda assim obteve mais de 16 mil votos. Atualmente é trabalhador da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) e membro da Oposição Urbanitária e da CSP Conlutas, nova Central fundada no CONCLAT.

Um programa socialista para o Maranhão



  • Reforma Agrária sob controle dos trabalhadores e sem-terra.
  • Reestatização e reativação de todas as empresas privatizadas e liquidadas.
  • Começando pela CEMAR, Banco do Estado, COPEMA e EMATER.
  • Geração de empregos
  • Concurso para diversas esferas do serviço público e aplicação de um plano de obras públicas com a construção de moradias populares e serviços de infra-estrutura urbana.
  • Saúde pública, gratuita e de qualidade.
  • Dobrar as verbas para a saúde pública. Estatização dos hospitais privados. Remédios gratuitos para todos.
  • Financiamento Público para o Saneamento Básico.
  • Fortalecimento da CAEMA com a universalização dos serviços de água e esgoto.
  • Valorização da UEMA.
  • Autonomia universitária, valorização dos técnicos e professores com reajuste salarial e aprovação de plano de carreira.
  • Utilização do Convento das Mercês para o funcionamento de uma faculdade de Ciências Sociais e Humanas majoritariamente para afrodescendentes.
  • Criação da delegacia de combate ao racismo e a homofobia.
  • Constituição dos Conselhos Populares como forma de participação direta dos trabalhadores no governo.
  • Aplicação de uma política ambiental que proteja os nossos ecossistemas e assegure as condições de sobrevivência humana e das demais espécies.


quarta-feira, 21 de julho de 2010

No Brasil, os partidos são associados aos políticos que só querem se arrumar, ganhar eleições para enriquecer pelo aproveitamento dos cofres públicos. O PSTU é diferente.

Em primeiro lugar porque o PSTU não é simplesmente um partido eleitoral. É um partido para as lutas dos trabalhadores e estudantes. Por isso, é bem possível que você conheça um militante do PSTU em alguma mobilização de sua categoria.

Nós participamos das eleições, mas opinamos que não é através delas que vamos mudar o país. E, por isso, nosso centro está nas lutas diretas dos trabalhadores e estudantes.

A história do PSTU só pode ser entendida como parte de outra maior: a do movimento operário brasileiro dos últimos 35 anos. Vamos ver que também somos parte da tradição das greves do ABC paulista do final da década de 1970, da formação da CUT e do PT nos anos 1980. Mas que, para manter vivo o programa socialista, rompemos com a CUT para formar a Conlutas. E rompemos com o PT para formar o PSTU.

Os militantes do PT hoje têm vergonha de usar a estrelinha no peito. Os militantes do PSTU se orgulham ao levantar suas bandeiras vermelhas, que não têm as manchas da corrupção, da administração do capitalismo, da ocupação do Haiti e um longo et cetera.

O PSTU é diferente também porque seus militantes não se “arrumam” com sua atividade. Ao contrário, sacrificam seu tempo e esforços para levantar a bandeira do socialismo revolucionário. E não têm nenhuma vantagem material como resultado. Ficam alegres ao ver que conseguiram dar a esse programa uma base real no movimento operário e na juventude.

O partido também não recebe dinheiro da burguesia e nem desvia verbas públicas. Mantemos o partido com as contribuições de nossos militantes e as campanha financeiras que fazemos. E nos orgulhamos disso, porque não só não temos o telhado de vidro dos que se corrompem, como tampouco o rabo preso dos que recebem dinheiro das empresas.

Para que você possa conhecer melhor o PSTU, buscamos traduzir aqui nossa visão da estratégia socialista. O socialismo revolucionário que defendemos se opõe às concepções stalinistas que combatemos desde nosso nascimento. Opõe-se também ao nacionalismo burguês de Chávez e de toda a esquerda reformista que o segue.

Nesse momento, a crise econômica recoloca o debate sobre o socialismo num nível muito mais elevado que a década passada. Defendemos o legado teórico de León Trotsky e sua concepção da revolução permanente, o que nos leva a uma estratégia de socialismo revolucionário oposta à estratégia reformista de partidos eleitorais como o PSOL.

Buscamos aplicar, na realidade, a concepção leninista de partido. Isso significa também um tipo de partido distinto do centralismo burocrático do stalinismo e da versão socialdemocrata de partido, comum ao PT e ao PSOL. Esses últimos partidos são dirigidos de forma antidemocrática pelos parlamentares por serem partidos eleitorais.

O internacionalismo para nós não é uma declaração nos dias de festa. Nesse exato momento, estamos engajados numa luta aberta contra a ocupação militar do Haiti por tropas brasileiras. O PSTU está engajado numa batalha pela reconstrução de uma internacional, a IV Internacional.

Você poderá acompanhar a juventude do PSTU e sua relação com os grandes processos do movimento estudantil, desde o nascimento da UNE até a burocratização definitiva da entidade e a construção de uma nova entidade no congresso agora em junho.

Verá a associação da luta contra a opressão às mulheres, aos negros e aos homossexuais de um ponto de vista de classe.

Esperamos que depois desse especial você possa entender porque os militantes do PSTU podem dizer com um sorriso nos lábios: “Meu partido é assim!”.