domingo, 27 de fevereiro de 2011

Mas será só o Benedito? Descoberto novo caso de desvio de dinheiro no Governo Roseana

“A casa caiu!” No caso do mais novo episódio de corrupção envolvendo membros do Governo Roseana Sarney no INCRA a expressão vem bem a calhar. Nesta sexta-feira a Polícia Federal descobriu um esquema de fraudes que envolvem diretores e funcionários do órgão no desvio de dinheiro destinado à construção de casas em assentamentos rurais no Estado.

As fraudes podem ter garantido até 150 milhões de reais à quadrilha que era chefiada segundo a PF pelo superintendente do INCRA no Estado, Benedito Terceiro (indicação política do senador Cafeteira), que foi exonerado do cargo junto com o ouvidor agrário estadual e o chefe da divisão de assentamentos.

Entretanto, as fraudes vem de mais tempo no órgão desde a administração de Raimundo Monteiro (PT) e aconteciam através de confecção de relatórios de vistoria de falsas obras, superfaturação de materiais de construção em conluio com construtoras e alguns presidentes de associação de moradores.

Lamentavelmente, informações sobre a operação da PF vazaram antes do tempo e a maioria dos envolvidos conseguiu na Justiça hábeas corpus que impediram que fossem presos.

O Maranhão é um dos estados com o maior número de conflitos agrários do país que resultaram em dezenas de mortes como de Francisco Ribeiro, presidente de uma associação no município de Santa Luzia, que foi executado no ano passado após denunciar exatamente o sumiço do dinheiro destinado à construção de casas no assentamento Flechal.

Na época o Ministério Público pediu a prisão dos dois donos da construtora e o INCRA prometeu abrir sindicância para apurar o caso. Até hoje nada foi resolvido.

A cada dia que passa do novo mandato de Roseana Sarney o cheiro de podre exala mais forte no ar: Rebeliões nos presídios, mensalão da FAPEMA, desvio de dinheiro dos assentados, nem bem o último escândalo sai de cena surge outros ainda maiores. A situação da governadora está cada vez mais insustentável, é hora dos trabalhadores deste Estado se levantarem e tomarem o destino com suas próprias mãos.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Nesta terça, PSTU promove twittaço por Fora Roseana Sarney.


Protesto começa às 19 horas no Twitter e denuncia escândalos de corrupção que atingem o quarto mandato de Roseana Sarney.

O PSTU Maranhão está convocando um twittaço em protesto aos escândalos de corrupção envolvendo o Governo Roseana para este dia 1º de março, terça-feira. O partido está chamando a todos que não aguentam mais a Oligarquia Sarney no poder a postarem no twitter mensagens com a tag #foraroseanasarney.

A ação na rede social começa às 19h e quer expor na internet os casos de corrupção na FAPEMA e mais recentemente no INCRA envolvendo diretamente a governadora Roseana Sarney (PMDB) e o vice Washington Luís (PT). Além disso, está previsto para iniciar neste dia o início da greve dos professores da rede estadual, uma das principais categorias do Estado.

Como participar

Para participar é necessário ter uma conta no twitter, a rede social que permite publicar mensagens de textos de até 144 caracteres. Se você já tem uma conta, às 19h desta terça-feira publique mensagens com a tag (expressão) #foraroseanasarney. Você pode escrever, por exemplo: “O povo egípcio derrubou Mubarak. Aqui também podemos derrubar o poderio dos Sarneys no Maranhão. #foraroseanasarney”.

Se muitas pessoas escreverem #foraroseanasarney ao mesmo tempo, a tag ganha destaque e mais internautas ainda poderão se somar à campanha. Participe!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Os 50 dias do melhor governo de Roseana Sarney

Ontem foi Mubarak, amanhã pode ser vocês, Sarneys!

Basta analisar os primeiros 50 dias do quarto mandato de Roseana apelidado por ela mesma do “melhor governo da vida dela” para perceber o quanto nosso povo vem sofrendo nas mãos desta oligarquia corrupta. O Egito mostrou o caminho de como é possível derrotar uma ditadura de trinta anos: Os estudantes, trabalhadores e desempregados nas ruas e praças se organizaram e protestaram até a queda de Mubarak. Então não podemos esperar mais quatro anos para dar o troco. A “hora do revide” tá chegando!

FAPEMA I


Em meio aos escândalos de desvios de recursos da FAPEMA (Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão) envolvendo integrantes do PT e diversos aliados e afilhados políticos da Oligarquia Sarney, o Governo lançou em seu site oficial (http://www.ma.gov.br/agencia/noticia.php?Id=14477) matéria que investirá 19 milhões de reais em “pesquisas”.

A notícia deve ter assanhado aqueles que vem se utilizando de verbas públicas para benefício pessoal nos últimos governos. Não vêem a hora do assunto sair da mídia para começarem a farra novamente. Para quem disse que seu governo seria de tolerância zero, já deu para perceber que não passava de mais uma “blefe” no carteado que eles transformaram a política do Maranhão.

FAPEMA II


Até agora nenhuma explicação da presidente da FAPEMA, Rosane Guerra e dos envolvidos na maracutaia que nem mostraram as pesquisas científicas que deveriam beneficiar o desenvolvimento do nosso Estado e muito menos pensam em devolver o dinheiro aos cofres públicos. O Governo tratou imediatamente de abafar o caso na Assembléia Legislativa e tenta fazer o assunto passar em brancas nuvens.

Na semana passada professores, técnicos e estudantes das instituições de ensino do Estado (UEMA, UFMA e IFMA) debateram o tema no auditório da UEMA. Nós do PSTU defendemos um conselho democrático formado pela comunidade universitária das instituições de ensino do Estado que garanta que os recursos da FAPEMA sejam utilizados em benefício dos trabalhadores do nosso Estado e punição exemplar para aqueles que se utilizaram de forma fraudulenta dos seus recursos.

Governar é cuidar das pessoas...

O caos na Segurança Pública mostra que o Governo Roseana Sarney cuida tão mal dos presos quanto daqueles que apesar de não cometerem crime algum estão condenados a viver na extrema pobreza em um estado cheio de riquezas naturais. É preciso que a OAB, a CNBB e demais movimentos sociais organizados exijam a responsabilização penal dos gestores públicos pelo caos nos presídios maranhenses.

Quantos presídios são necessários para resolver o problema da Segurança Pública no Maranhão?

O anúncio da construção de 5 novos presídios pelo secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, se transformou na solução final e genial para o problema. É preciso ver o problema sob uma ótica social, enquanto os sucessivos governos não investirem em educação, saúde e saneamento básico, a violência não será combatida de forma eficaz.

Cadeia para todos eles!


O que vai ser inaugurado primeiro? Os 72 hospitais de Ricardo Murad ou as 5 penitenciárias de Aluísio Mendes? Atenção construtores de maquetes, muitos promessas ainda virão no melhor governo da vida de Roseana. O PSTU acredita que os primeiros a inaugurarem as novas penitenciarias deveriam ser os membros da Oligarquia que vivem impunemente às custas do povo do Maranhão. Cadeia para os corruptos e confisco de todos os bens obtidos com o sacrifício do nosso povo.

Juventude debate Revolução no Egito

A juventude do PSTU realizou neste sábado (19) o debate "O papel da juventude nos processos revolucionários. Um debate sobre a situação atual do Egito" que contou com a presença de vários ativistas. O tema da revolução egípcia gera principalmente na juventude muita curiosidade e interesse haja vista o papel de vanguarda desempenhado pelos jovens egípcios durante o processo revolucionário.

As inúmeras imagens e vídeos do Egito que chegaram pela TV e internet nestas últimas semanas e ao final a queda do ditador Mubarak encheram de ânimo muitos jovens de várias partes do mundo que lutam nas escolas, nas universidades e nas periferias por um mundo diferente e enfrentam o ceticismo que existe nestes setores.

Durante o debate foram exibidos vídeos das manifestações na praça Tahrir e as músicas que embalaram a revolução egípcia. As intervenções no debate puderam dar uma visão do contexto histórico do Egito e as lições que a revolução deixa para os ativistas de todo o mundo. Primeiro, que a derrubada da ditadura de Mubarak tem que ser só o começo e se faz necessário continuar as mobilizações e segundo a necessidade de um partido revolucionário.

Os presentes ainda destacaram o papel da religião no mundo árabe, a opressão das mulheres no Oriente Médio e ressaltaram também que o continente africano (Tunísia, Argélia, Líbia) vem sendo palco de inúmeros levantes neste início de ano contra governos autoritários.

Veja as fotos de como foi mais uma atividade do PSTU em sua sede no Monte Castelo.








terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O papel da juventude na revolução *

Jovens estiveram na linha de frente da revolução que derrubou a ditadura no Egito

ISRAEL DA SILVA LUZ, DA SECRETARIA NACIONAL DE JUVENTUDE DO PSTU


• O aumento mundial do desemprego em função da crise capitalista dos últimos anos afetou particularmente a juventude trabalhadora. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), havia 77,7 milhões de jovens desempregados no mundo em 2010. No Egito, onde mais da metade da população têm menos de 30 anos, os números chegam a níveis impressionantes: 90% dos desempregados do país estão nessa faixa etária.

A juventude que toma parte nas mobilizações egípcias teve mais acesso à educação que seus pais. Porém, como vemos, isso não garantiu a ela perspectivas reais de um futuro digno. Junto da ditadura de Mubarak, esse estado de coisas tem levado há alguns anos ao surgimento de organizações de jovens como a Kefaya, que em 2005 lutou por reformas democráticas no regime, a Somos Todos Khaled Said, cujo nome é uma homenagem a um jovem morto brutalmente pela polícia, ou ainda o Movimento de Juventude 6 de Abril, fundado em 2008 em apoio à greve operária da cidade de El-Mahalla e que está no centro das atuais mobilizações.

Cartaz lançado pela Juventude do PSTU destacando o papel dos jovens na revolução

Como várias vezes na história, a movimentação dos jovens egípcios parece ter servido como um “barômetro da sociedade”, mostrando o aumento da pressão por mudanças estruturais em seu país. Ao impulso inicial já se soma agora a força de diversas greves no país.

“As revoluções são impossíveis!”, muitas vezes nos dizem. Mas a luta da juventude e dos trabalhadores egípcios nos mostra que podemos responder, dizendo com Trotsky, que elas só são impossíveis até que se tornem inevitáveis

* Do site www.pstu.org.br

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Declaração da LIT-QI sobre o Egito: La Revolución árabe en peligro!

Leia a declaração da Liga Internacional dos Trabalhadores sobre a Revolução no Egito. Para não depender da cobertura da imprensa burguesa siga a cobertura do enviado especial do PSTU no Egito Luiz Porfirio no www.twitter.com/diretodoEgito.


Un poderoso proceso de movilización sacude a Egipto. La economía está paralizada, y las Fuerzas Armadas, centro de sustentación del régimen de Mubarak, no tienen condiciones políticas de reprimir a los manifestantes de forma generalizada. Sin embargo, las negociaciones entre el régimen de Mubarak y las fuerzas burguesas de oposición amenazan interrumpir el proceso revolucionario, con el apoyo del imperialismo estadunidense y europeo.

Frente a la profundización de la movilización revolucionaria que paraliza el país, el gobierno de los Estados Unidos pasó a defender una transición "democrática" con la realización de elecciones incorporando a los partidos burgueses que hoy están en la oposición, incluyendo la Hermandad Musulmana. Esta posición fue expresada por el propio presidente, Barack Obama, y por la secretaria de Estado, Hillary Clinton, en los últimos días.

El objetivo del imperialismo norteamericano es realizar pequeños cambios ampliando la base de sustentación del régimen, a fin de mantener sus aspectos esenciales: la integridad de las Fuerzas Armadas y el papel de principal agente del imperialismo en el mundo árabe, particularmente, el mantenimiento de los acuerdos políticos con Israel.

A la vez, Obama e Hillary Clinton criticaron los ataques de bandas pro-Mubarak a manifestantes y periodistas. Temen que esos ataques lleven a una radicalización del proceso revolucionario, con la generalización de grupos de autodefensa popular y rupturas en la base del Ejército.

Fiel al imperialismo estadounidense, el vicepresidente Omar Suleiman, por su parte, convocó una reunión con los partidos burgueses de oposición para proponer el inicio de una “transición democrática”. Esto se daría con la formación de un consejo para reformular la Constitución de forma de limitar o extinguir las leyes de excepción, y facilitar el reconocimiento de los partidos políticos, que actualmente necesitan ser aprobados por el régimen para poder participar de las elecciones. Ninguna palabra sobre la salida inmediata de Hosni Mubarak, el odiado dictador egipcio, así como otras reivindicaciones populares. A la vez el gobierno anunció un reajuste salarial del 15% a partir de abril para todos los funcionarios públicos.

Mohamed El Baradei y la Hermandad Musulmana no aceptaron la propuesta, pero están comprometidos con el proceso de negociación con el régimen. Buscan preservarse como alternativas burguesas si el régimen no consiga congelar el proceso revolucionario.

Ya en las calles sigue la movilización. El domingo, 6 de febrero, cerca de 500.000 personas se manifestaron en la Plaza Tahrir, centro de las movilizaciones. Hay un proceso de organización por la base para garantizar la ocupación de la Plaza por los manifestantes. Son miles de trabajadores, jóvenes y gente del pueblo que traen alimentos y tiendas, impidiendo a las Fuerzas Armadas de liberar el tráfico en las avenidas que cruzan la Plaza.

La revolución está en una encrucijada. Por un lado, sectores mayoritarios de la burguesía egipcia se unifican con la cúpula del Ejército para implementar el plan de los Estados Unidos de transición "democrática", sin cambios significativos en el régimen político y económico, y tampoco en el papel de agente imperialista en la región. Por otro lado, las masas populares mantienen las movilizaciones y discuten su profundización para derribar a Mubarak y al régimen político.

La posibilidad de victoria del pueblo trabajador y de la juventud consiste en mantener y profundizar las movilizaciones, dividir la base de las Fuerzas Armadas y centralizar las organizaciones de la juventud, los comités de defensa de los barrios y los sindicatos independientes, para crear un poder alternativo de los trabajadores y del pueblo pobre. Esto, en camino hacia un gobierno obrero y popular que lleve la revolución hasta el fin para garantizar alimentos, empleos, salarios, libertades democráticas y la necesaria ruptura con el imperialismo e Israel, con la anulación de los acuerdos diplomáticos y la apertura de la frontera con la Franja de Gaza.

Las manifestaciones de solidaridad en todos los demás países, denunciando los planes del imperialismo estadunidense, apoyado por los aliados imperialistas europeos, también son vitales para la victoria de la revolución. Es necesario exigir de todos los gobiernos la inmediata ruptura de relaciones diplomáticas, políticas, económicas y militares con el Egipto.

¡Ninguna confianza en las negociaciones!

¡Ninguna confianza en las Fuerzas Armadas!

Profundizar las movilizaciones en el camino de un gobierno obrero y popular, que atienda las reivindicaciones y rompa con el imperialismo.

Assembléia Legislativa do Maranhão: um cabide de empregos

A última declaração de Sarney defendendo o salário de fome de para os trabalhadores enquanto aprovaram um reajuste que chega a 100% para a presidenta Dilma Roussef foi uma pérola: “Não podemos arbitrar um valor sem condições orçamentárias. Se desestabilizarmos a economia isso repercutirá de imediato na classe trabalhadora”.

O que eles querem é salvar a burguesia e impedir que os lucros diminuam. Nós do PSTU defendemos que o salário mínimo ao menos tenha o mesmo aumento que tiveram os deputados, ou seja, de 62%.

Enquanto os debates sobre o aumento salário minimo continuam na Câmara e no Senado Federal, com o governo sendo intransigente na defesa do salário de R$ 545, nos estados a discussão sobre os custos dos privilégios concedidos aos deputados também segue. Veja abaixo matéria de Luiz Noleto, militante do PSTU sobre a farra dos comissionados na Assembléia Legislativa do Maranhão.


"Acabei de ler no site da Assembléia Legislativa do Maranhão – ALEMA, uma
explicação do ex-presidente da Casa, Marcelo Tavares (PSB-MA), sobre uma crítica da publicação dos Diários com números diferentes em sua gestão. Dentre os seus comentários chamou-me atenção quando ele disse “que apesar da implantação do Plano de Cargos e Salários dos Servidores” o balancete da casa “fechou o ano em total acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal”- LRF.

Não é de hoje que os dirigentes máximo da ALEMA, por desconhecimentos, ou
para confundir a opinião pública, tentam colocar os menos de quinhentos funcionários, estáveis e efetivos, cobertos pelo Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos - PCCV como responsáveis pelo descontrole das contas daquela casa legislativa. Esses funcionários representam menos de dez por cento do total da folha da ALEMA.Se os dirigentes daquela casa estiverem mesmo interessados em cumprir a LRF deveriam era exonerar grande parte dos cargos comissionados fantasmas que existem naquela casa.

Se o leitor se der ao trabalho de lê o Diário da Assembléia do dia 8 de fevereiro (nº 14) de 2011 verá, na página 22 a lista de sub-procuradores que foram exonerados. Os servidores da ALEMA ficaram surpresos ao saber que entre os demitidos consta o nome de CARLOS FREDERICO TAVARES DOMINICI, pois este senhor só foi visto por alguns colegas seus de universidade que trabalham atualmente na ALEMA, na sala de aula e nunca na sala da Procuradoria.Dizem que ele é parente do ex-presidente Marcelo Tavares.


Aliás, sobre a Procuradoria da ALEMA sabemos que existem entre 20 e 30 procuradores e, que se todos estivessem realmente trabalhando.teriam que sentar no chão, pois a sala onde funciona a procuradoria não tem espaço pra todo mundo. Diga-se de passagem, que os cargos de procuradores e sub-procuradores não foram escolhidos por concurso público.
"

Luiz Noleto é economista da Assembléia Legislativa concursado e foi candidato ao Senado nas últimas eleições pelo PSTU.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

NOTA DE APOIO DA CSP – CONLUTAS MARANHÃO À GREVE DOS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

O blog não foi atualizado esta semana por problemas técnicos no servidor da página. Neste período estiveram em greve os trabalhadores da Construção Civil. A greve finalizou hoje (2 de fevereiro) após reunião no Ministério Público entre o Sindicato dos Trabalhadores e o Sindicato Patronal (SINDUSCON). Após 9 dias de greve, os trabalhadores avançaram no indíce de reajuste, mas o resultado ainda está muito aquém dos lucros obtidos nos últimos anos pelos empresários do setor e dos salários da categoria no restante do país.
Segue abaixo nota de apoio da CSP - Conlutas Maranhão à greve.

NOTA DE APOIO DA CSP – CONLUTAS MARANHÃO À GREVE DOS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Nós da CSP- Conlutas Central Sindical e Popular, seção Maranhão registramos o apoio à luta dos trabalhadores da Construção Civil do Estado em greve desde o dia 25 de janeiro por reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

O Maranhão vem experimentando nos últimos anos um grande crescimento do setor da construção civil com o lançamento de vários condomínios de luxo e a expansão dos grandes empreendimentos minero-siderúrgicos no Estado.
Este crescimento faz com que os empresários encham seus bolsos de dinheiro enquanto os trabalhadores vivam em precárias condições de trabalho e recebendo salários de miséria.

Repudiamos o Sindicato Patronal (SINDUSCON) que se utiliza de todos os meios de intimidação para impedir que os trabalhadores exerçam o direito legitimo de greve.
Exigimos que os patrões saiam do ar-condicionado dos seus escritórios e escutem as propostas dos trabalhadores, os verdadeiros responsáveis por toda a beleza produzida nos canteiros.

Reafirmamos o nosso total apoio às mobilizações dos operários da construção civil. A luta e as reivindicações dos operários agora são também a luta dos ativistas que compõem a CSP – Conlutas, pois é papel da nossa Central Sindical e Popular a defesa dos direitos de todos os explorados e oprimidos de todo o país.

Todo apoio à luta dos trabalhadores da Construção Civil do Maranhão!

Abaixo à ganância dos patrões!

Salário digno e melhores condições de trabalho!
São Luís, 29 de janeiro de 2011

Executiva da CSP – Conlutas Central Sindical e Popular - Maranhão