terça-feira, 14 de agosto de 2012

Marcos Silva declara apoio às lutas e greves que estão ocorrendo no país



Os servidores públicos federais estão em greve. Na semana passada, a polícia federal também aderiu ao movimento grevista. Os professores das universidades e instituições federais estão em greve desde o dia 17 de maio, reivindicando um Plano de Carreira acertado com o governo desde 2009 e até hoje negado à categoria. Lutam ainda contra a precarização da estrutura de ensino e a falta de profissionais, o que também está mobilizando os estudantes a favor da greve.



Segundo o candidato a prefeitura de São Luís pelo PSTU, Marcos Silva, a greve é resultado da falta de investimento do governo no serviço público. "Ao contrário do que diz o governo e parte da mídia, gasta-se cada vez menos com funcionalismo público, o que se traduz em salários defasados, falta de profissionais e estrutura precária", afirma o candidato. "Enquanto o governo FHC gastou em média 6% do PIB com servidores, a média do valor gasto no governo Lula foi de 4,2%", relata, mostrando que o governo gasta cada vez menos com funcionalismo.

Para Marcos Silva, o governo Dilma vem tratando a greve com truculência e a longa duração do movimento é fruto da falta de disposição política do governo em negociar. “Dilma mandou cortar o ponto dos grevistas e editou decreto que possibilita a substituição dos servidores parados. Isso não é negociação. O governo afirma que não há dinheiro para repor o salário do funcionalismo, mas ao mesmo tempo gasta quase metade do Orçamento com o pagamento da dívida pública", denuncia o candidato. "A minha campanha e o meu partido, PSTU, estão ao lado dos servidores públicos, afirma o candidato.

Há greves também na construção civil pesada, como na refinaria de Suape, em Recife, e em várias obras do PAC. Segundo o candidato, os operários estão revoltados com as condições subumanas a que são submetidos. "O governo gasta bilhões com as obras de infra-estrutura, mas esse dinheiro só beneficia as grandes empreiteiras, enquanto os operários são tratados como animais", denuncia Marcos, apontando o modelo excludente de crescimento econômico escolhido pelo governo Dilma.

Já na indústria automobilística, que sofreu um grande crescimento no último período, a situação não é melhor. De acordo com Marcos Silva, embora as grandes montadoras tenham recebido isenção bilionária do governo, estão demitindo trabalhadores para enxugar custos e lucrarem ainda mais. É o caso da GM em São José dos Campos (SP) que ameaça demitir milhares de operários. "Segundo informação da própria imprensa, só no governo Dilma as empresas tem recebido quase R$ 102 bilhões em isenções e incentivos à indústria, e mesmo assim demitem. Exigimos do governo a proibição das demissões. Garantir a manutenção dos postos de trabalho é sim papel dos governos. Investir dinheiro público em empresa privada que não é”, argumenta Marcos Silva. 

Um mandato a serviço das lutas

"O PSTU, ao contrário dos outros candidatos e partidos, não baseia sua campanha eleitoral em falsas promessas, mas sim no apoio concreto às lutas, pois acreditamos que só a luta e a mobilização mudam a vida", explica Marcos Silva, afirmando ainda que, caso eleito, colocará seu mandato integralmente "à serviço das lutas e reivindicações dos trabalhadores, fazenda dessa cidade uma São Luís para os trabalhadores, e não para os ricos como é hoje". 

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