domingo, 30 de setembro de 2012

Zé Maria faz atividade emocionante em São Luís


Caminhada na Rua Grande e Plenária com apoiadores fortaleceu campanha de Marcos Silva e Kátia Ribeiro

Zé Maria, Kátia Ribeiro e Marcos Silva

Ontem (28) a campanha de Marcos Silva Prefeito 16 Kátia Ribeiro Vice recebeu a visita do presidente nacional do PSTU, Zé Maria de Almeida. O dirigente nacional participou de caminhada pela Rua Grande e de plenária no Sindicato dos Bancários reunindo dezenas de apoiadores e simpatizantes.
“Em nossa caminhada na Rua Grande pude perceber o respeito adquirido pelo PSTU nesta campanha, as pessoas questionam se vou participar do debate na TV e torcem por mim. Nossa candidatura quer dizer que jamais devemos deixa de acreditar na capacidade transformadora da classe trabalhadora e da juventude. É possível um amanhã com menos injustiças” afirmou Marcos Silva.

Plenaria de Campanha
Durante a plenária de campanha José Maria de Almeida destacou a importância do período eleitoral para um partido revolucionário que tem a ambição de disputar a consciência dos trabalhadores para um projeto socialista de sociedade. “Queremos transformar o mundo tornando-o livre de toda exploração e opressão, mas achamos importante que os trabalhadores votem em candidaturas com esta perspectiva”.

Para Zé Maria, após as eleições os governos irão por em prática uma série de ataques aos trabalhadores como a aposentadoria (adoção do fator 85/95) e os direitos trabalhistas (ACE). “Cada voto tirado dos partidos tradicionais que aplicam estas políticas e dado ao PSTU 16 fortalecerá a luta contra estas tentativas de retirada de direitos dos trabalhadores” finalizou.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

José Maria de Almeida do PSTU visitará Maranhão


Presidente Nacional do PSTU acompanhará Marcos Silva e Agostinho Neto em atividades de campanha em São Luís (sexta) e Caxias (sábado)

O Presidente Nacional do PSTU, José Maria de Almeida, estará em São Luís nesta sexta-feira (28) e em Caxias no sábado (29) para atividades de campanha do PSTU. O PSTU tem como candidatos a prefeito em São Luís e Caxias, Marcos Silva e Agostinho Neto, respectivamente.

De volta ao estado, o candidato do PSTU à presidência da República nas últimas eleições terá uma agenda em São Luís que inclui caminhada pela Rua Grande a partir das 16 horas e plenária aberta a partir das 19 horas no Sindicato dos Bancários. Em Caxias fará debate às 9 horas na Academia Caxiense de Letras.

Zé Maria irá debater o quadro eleitoral e a conjuntura nacional, como por exemplo o julgamento do mensalão. “É preciso repudiar com veemência as práticas corruptas que estiveram presentes no governo Lula e que estejam presentes no atual governo. Da mesma forma que é preciso, com igual veemência, repudiar a corrupção dos governos do PSDB, DEM, PMDB e companhia. “

Ainda segundo Zé Maria não se pode admitir a idéia de que por sermos “todos iguais”, seria hipocrisia um falar da corrupção do outro. Não! Nós não somos todos iguais. Eu sou dirigente de um partido que não tem nem aceita esta prática, assim como há muito dirigentes e militantes políticos em outras organizações que não coadunam com a corrupção.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

PSTU visita feira e comércio na Cidade Olímpica


No último domingo (09) a militância do PSTU esteve presente na feira e no comércio do bairro Cidade Olímpica, distribuindo  panfletos e carregando suas bandeiras. O bairro, que surgiu de uma ocupação urbana em 1996, possui mais de 90 mil moradores e apresenta muitos problemas de infraestrutura.

Um dos principais problemas apontados pela comunidade é o transporte público precário. Os ônibus são velhos e demoram demais, dificultando nossa ida ao trabalho, comentam os moradores. Várias mobilizações já foram feitas pela comunidade, mas o problema permanece.

O PSTU apresentou suas propostas para um transporte público estatal e de qualidade, destacando a criação de uma Companhia Municipal de Transporte  para planificar e baratear a passagens, com o intuito de garantir a passagem a R$ 1,00 dia.

Um sistema que priorize todas as áreas da cidade e que seja feita uma integração total para que a população pague apenas uma passagem para seu deslocamento diário. Para isto, criará um Conselho, com a participação dos usuários, para discutir o planejamento e o Plano de Mobilidade Urbana para o município, integrado ao Plano Diretor.

A população foi muito receptiva com os candidatos do PSTU, demonstrando que estamos conseguindo fazer um bom diálogo e mostrando que devemos ter uma São Luís para os Trabalhadores, que priorize a periferia e as comunidades que estão completamente desassistida pelo poder público .

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A “CAMINHADA DO POVO NEGRO”: capitães do mato ou mercadores de escravos? *

Rosenverck em fala no Seminario do Raça e Classe

Em agosto de 2012 , em São Luís do Maranhão, ocorreu a "Caminhada Povo Negro” como parte da campanha eleitoral para prefeitura da capital maranhense do vice-governador Washington Luiz. 

Tal caminhada demonstra o grau de degeneração que parte do movimento negro do Maranhão chegou apoiando um candidato que representa uma das mais brutais oligarquias coronelista, latifundiária e destrutiva do Brasil: que é a oligarquia Sarney e toda a sua camarilha de apoio. 

Poderiam dizer que estas palavras surgem de um militante de esquerda, sectário e, portanto, com a desqualificação necessária das reflexões. Se esse é o caso não vou fazer uso de meus juízos de valores e convicções políticas e ideológicas de forma incisiva – como até acredito que deveria ser – mas, de uma série de outros interlocutores que não compartilhando necessariamente de minhas convicções caracterizam de forma sintomática o Maranhão oligárquico dos Sarney e do PT. 

Inicio, porém, não com o Maranhão, mas com o Haiti. Como o “povo negro” pode marchar com um candidato que apoia um governo Federal que até tem tropas militantes no Haiti sob um regime de terrorismo de Estado, utilizando-se de força militar para favorecer os interesses mercadológicos do Imperialismo americano e das empresas brasileira. Para tanto, fazem uso da violência física, da aniquilação da liberdade de expressão, da violência simbólica e da super- exploração dos trabalhadores haitianos que recebem os salários mais baixos de toda a América. Isso num país que fez a primeira Revolução negra do continente americano e durante século foi exemplo de resistência e símbolo de medo para as elites escravocratas. Um país que mostrou para o mundo a capacidade organizativa e combativa da população negra, num contexto em que o povo negro era visto como bárbaro e incivilizado. “O povo negro” que caminhou com Washington faz coro com essa chacina que está ocorrendo no Haiti?

Como estar ao lado de um governo que tem expulsado centenas de famílias negras de seus lares, em virtude da Copa do Mundo de futebol e das Olimpíadas. Basta entrar no Google e olhar os dados. Recuso-me a fazer esse trabalho simples. Ou não é possível que o “povo negro” veja na internet num Estado como o Maranhão dos Sarneys e do PT que tem a menor rede de energia elétrica e, também, de internet do país?

Como “caminhar” com um candidato que está ao lado da Governadora Roseana Sarney, símbolo da miséria e da violência construída no Estado com bem aponta o historiador Wagner Cabral, pois desde a década de 1990 que o panorama socioeconômico do Estado do Maranhão é caracterizado pelos piores índices de desenvolvimento social e humano. Sob o governo de Roseana Sarney, iniciado sob o slogan de um “Novo Tempo”, as medidas ditas de modernização do Estado com investimento industrial, privatizações, reforma administrativa, apoio aos grandes projetos agropecuários trouxeram, ao contrário do propagandeado, aumento e intensificação dos problemas sociais. Como afirma Wagner Cabral (2002, p. 16, grifo do autor) “[...] ao contrário do que os meios de comunicação oficiais afirmam, o desenvolvimento econômico nesse período foi acompanhado pelo crescimento da desigualdade e da injustiça social [...]”. 

Ainda segundo Wagner (2002) , respaldado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Fundação Getúlio Vargas, o Maranhão possuía durante a década de 1990 o maior contingente de miseráveis do Brasil. Dados da saúde, educação, saneamento básico alocavam sempre os últimos lugares ao Estado. Reforçando esta assertiva, Rios (2005, p.101) destaca que:
Na década de 90, o Maranhão experimentou ao longo de sua história, o maior processo de exclusão social, iniciando o século XXI na incômoda posição de último lugar do ranking nacional em diversos setores, entre os quais: falta de água tratada, de rede de esgotos, de coleta sistemática de lixos, renda inferior a dois salários mínimos, analfabetismo, etc., tudo isso associado à falta de investimento na agricultura familiar [...]. 

Essa realidade mudou? Vai de novo ao Google, por favor, e veja os dados mais recentes!

Como caminhar com um responsável direto pela matança da juventude negra no Maranhão como atestam os Mapas da Violência 2011 e 2012 sobre os Jovens do Brasil coordenados por sociólogos de renome nacional que demonstram o grau de extermínio que passa a juventude negra e pobre, moradora das periferias dos centros urbanos, neste país. 
No Maranhão, por exemplo, em 2011, o salto do extermínio da juventude pobre e negra foi brutal – mais de 300% de aumento da violência. O que fica explicito no próprio Mapa da Juventude: 

“Observando mais atentamente as Unidades Federadas, ficam evidentes modos de evolução altamente diferenciados, com extremos que vão do Maranhão, Pará ou Ceará, onde os índices decenais se elevam drasticamente” Nesse sentido, a capital do Maranhão, São Luís, sai do 23º lugar em 1998 para o 11º em 2008.

O Número de Homicídios na População de 15 a 24 anos por UF e Região no Brasil de 1998/2008 demonstra que o Maranhão saiu de 1998 de 74 homicídios para 455 homicídios em 2008, ou seja, um aumento alarmante e assustador, principalmente em se tratando da população negra. Em 2012 o quadro ainda é pior!
Além disso, como demonstra também, o professor Hertz Dias em sua dissertação de Mestrado na Universidade Federal do Maranhão , a juventude negra de São Luís tem sido vitimada por um bem elaborado projeto de extermínio que passa pela intensificação da guerra interna na periferia, com inúmeros métodos de potencialização por parte do Estado da violência nos bairros pobre e de maioria negra em São Luís. É com este governo que o “povo negro” está caminhando?

Como justificar as denúncias e provas apresentadas pelo advogado Diogo Cabral da Comissão Pastoral da Terra e da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA sobre a condição de “barbárie” na qual se encontra o campo maranhense com o extermínio de quilombolas e expulsão de suas terras por comparsas da família Sarney e com a conivência do Estado e do INCRA. Os dados para quem quiser ver estão nos Jornais “Vias de Fato”, mas também estão no Google. Por que será que esses que pertencem ao “povo negro” não conseguem olhar esses dados. Ou será que olham?

Mas podem acusar que Diogo Cabral é um potencial esquerdista ou que o “Vias de Fato” não é isento. Tudo bem? Então o que dizer do protesto na Baía de São Marco do grupo ecologista internacional Green Peace no qual militantes seus se acorrentaram em navios que atracariam no Porto do Itaqui para transportar materiais de empresas situadas no Maranhão que utilizam trabalho escravo, invadem terras indígenas, exterminam esses índios e destroem a natureza. Tudo isso, de novo! Com a conivência do Governo do PT e dos órgãos federais. Mas podem acusar o Green Peace de um grupo militante racial. 

Então o que falar da ONG “REPÓRTER BRASIL” que atesta para quem quiser ser honesto que o Maranhão dos Sarneys e do PT é um dos Estados que mais exporta trabalho escravizado no Brasil. Tanto é quem em 2007 diz assim a publicação dessa ONG : 
Os dados apresentados [...] indicam os estados com maior número de libertações: Pará, Mato Grosso, Bahia, Maranhão e Tocantins. Podemos considerar que esses estados, por terem grande número de escravos libertados, são os locais onde a exploração acontece com mais frequência. (p. 26) 


Invasão do Haiti, desocupação de comunidades negras e quilombolas no Brasil, extermínio da juventude negra, potencialização da guerra interna na periferia pelo Estado, trabalho escravo e assassinatos de quilombolas e indígenas no Maranhão, destruição do meio ambiente... miséria... pobreza...desigualdade...racismo! Esse é o saldo de décadas de dominação da família Sarney agora apoiada e consolidada pelo Partido dos “Trabalhadores”- PT. É esse saldo que o chamado “povo negro” apoia e quer que continue a existir no Estado. Será que esse “povo negro” está preocupado com o povo negro, ou com seus salários comissionados nos gabinetes de parlamentares e do governo? 

Será que esse “povo negro” está preocupado com o povo negro, ou com seus privilégios das Secretarias sem orçamento e poder de decisão? 

Será que todos os “negros” foram aliados sempre do povo negro? Quem foram os capitães do mato? Será que os mercadores de escravizados eram todos brancos ou havia também “o povo negro” entre esses mercadores? Capitães do Mato e Traficantes negros de escravos, a história se repetindo como tragédia. 

É hora de mudar! Quilombo Raça e Classe do Maranhão, nós somos – também – o povo negro e não estávamos naquela fatídica caminhada!

* Rosenverck E. Santos - é professor da UFMA e militante do Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Marcos Silva faz caminhada no São Raimundo e Vila Cascavel


Candidato do PSTU denuncia descaso do poder público na região



No domingo a militância do PSTU esteve percorrendo as ruas do bairro do São Raimundo com panfletos e bandeiras. O bairro localizado na periferia da cidade sofre com vários problemas de infra-estrutura, entre eles a falta de saneamento básico.

“A irresponsabilidade do Governo Roseana e do Governo Dilma deixou o Maranhão com indicadores terríveis em relação ao saneamento, fazendo com que a mortalidade infantil atingisse 37,9%. Em São Luís, a maior cidade do Estado e onde concentra o maior PIB a situação não é muito melhor” afirmou Marcos Silva.

A população recebeu bem os candidatos do PSTU na região. Na última pesquisa de intenção de voto, Marcos Silva obteve quase 6% na região, chegando ao 4º lugar. O PSTU está fortalecendo a campanha nos bairros mais populares, onde mora os operários, mostrando seus planos de governo e a necessidade de se ter uma São Luís para os trabalhadores.

domingo, 2 de setembro de 2012

Virada Cultural de apoio a uma candidatura socialista


“Queremos a independência da arte  para a revolução. A revolução para a liberação definitiva da arte.” Trotsky

Neto Myller, Patativa, Noleto e Fabiana Rasta
A Virada Cultural que aconteceu na última quarta-feira, dia 29, no bar Odeon Sabor e Arte, na Praia Grande foi um sucesso: grandes artistas, dj’s conhecidos e um público que compareceu e lotou a casa. A noite começou com a o tambor de crioula do mestre Amaral, seguidos da discotecagem da Radio Ganjaman, Lairo Mendes, Josy de Jah, Spiderman e Neto Myller.  O primeiro cantor da noite foi Heriverton que já fez a galera dançar, depois adentraram o palco Luiz Lima, Célia Leite, Patativa. A noite contou ainda com rap feito pelo grupo Gíria Vermelha, a música irreverente do cantor e compositor Erivaldo Gomes, apresentação dos  rappers Mano Magrão e Costelo, Dicy Rocha, Elizeu Cardoso, Wilson Zara, Omar Cutrim, Beto Ehongue, vozeirão de Fabiana Rasta e Fernando Naza, e participações especiais de Carlos Berg e Alemão. Todos eles, com exceção do Mestre Amaral, declararam apoio ao candidato a vereador Luiz Noleto, do PSTU, um dos idealizadores e organizadores da festa juntamente com Mano Magrão, Cotelo e Raimundo Sodré.


A virada cultural aconteceu dias antes da semana de comemoração dos 400 anos de São Luis. Segundo os organizadores do projeto, o objetivo é pensar esse momento cultural de forma crítica ao som de uma boa música. “Este será o primeiro passo para fomentarmos uma articulação entre os artistas para que possamos debater que tipo de políticas culturais podem ser realizadas para movimentar a cena cultural de São Luís para os próximos anos" explicou Mano Magrão.
Luiz Lima e Célia Leite

Os artistas presentes e convidados declararam apoio a Luiz Noleto candidato a vereador pelo PSTU, manifestando acordo com as propostas defendidas pelo partido na área da cultura como:
  • Fomento à produção cultural no município, tendo como eixo central o aporte financeiro público com a definição de leis de fomento setorial para Cinema, Teatro, Dança e expressões culturais emergentes.
  • Criação da Secretaria Municipal de Cultura, com verba de 2% do Orçamento Municipal
  • Aumento do número de funcionários por concurso público e qualificá-los para a ação pública no campo da cultura.
  • “Revitalização” urbanística do centro histórico de São Luís, considerando centralmente os modos de vida da população trabalhadora local que mora e trabalha nas regiões centrais da cidade, as formas de ocupação e aproveitamento dos prédios e espaços públicos abandonados na região. Repensar o patrimônio público local, revitalização do centro de São Luís não é “higienização” e sim uma questão social e cultural! Combater os interesses especulativos imobiliários e comerciais envolvidos na configuração desses espaços e incentivar a expropriados, pelo Estado, dos prédios que há décadas não pagam IPTU.
  • Organizar o Festival Internacional de Música para que possamos vivenciar manifestações culturais de outros povos.
  •  Constituição do Conselho Municipal de Cultura, estruturado por representantes de Conselhos Locais de Cultura, com a participação de grupos organizados da população, produtores culturais e representações de trabalhadores, com a tarefa de manter a execução e acompanhamento do Plano Municipal de Cultura. Criação do Congresso Municipal de Cultura como instância deliberativa, reunindo os vários setores e movimentos culturais para elaborar uma proposta de política cultural municipal com diretrizes, orçamento destinados para as áreas e regiões, equipamentos culturais, possibilitando a constituição de polos culturais nas diversas regiões da cidade. Esse congresso deve resultar de amplo debate nas regiões por meio de Assembleias de Conselhos Populares Locais de Cultura e Conselho Municipal de Cultura.